O nome de uma marca vai além de uma simples palavra. É o principal e mais básico elemento de identificação de uma empresa. Ele carrega significados que se acumulam ao longo do tempo, representando toda a construção simbólica da marca.
O processo de criação do nome, também chamado de "naming", é super importante para estabelecer a marca e sua conexão com o público.
Desenvolver e escolher esse nome é uma etapa complexa e vital na construção da marca, pois, ao contrário de outros elementos, não é tarefa fácil modificá-lo.
Mudar o nome demanda um esforço considerável, já que é preciso reformular tudo, desde materiais de comunicação até, e principalmente, transferir os significados do nome antigo pro novo.
Criar um nome forte é, sem dúvida, um trabalho desafiador, especialmente nos dias atuais. Por isso,
um dos pilares que consideramos mais relevantes nesse tipo de projeto é o conceito por trás do nome, que dá ainda mais significado e profundidade à marca
Apesar de complexo, fazer isso não é impossível!
Algumas dicas pra mandar bem ao criar um nome são:
Comunicação da essência: o nome deve comunicar a essência do negócio e ajudar a transmitir o que a marca representa, qual é o seu propósito e o que a diferencia das outras.
Diferenciação: em um mercado saturado, um nome que incorpora um conceito único ou uma abordagem inovadora pode destacar a marca e torná-la mais memorável.
Relevância: o nome deve ressoar com os valores, desejos e necessidades do público. Um nome relevante atrai e envolve o público-alvo.
Flexibilidade: o conceito do nome tem que ser flexível pra deixar a marca crescer e evoluir com o tempo, suportando mudanças na estratégia e expansão.
Agora que você já entende um pouco mais sobre criação de nomes fortes, é importante também saber avaliar se os nomes são bons. Então, listamos 7 requisitos pra isso:
Distintividade: o nome tem que ser único, sem confusão com outras marcas. Originalidade é chave pra evitar dor de cabeça legal e passar uma identidade única.
Arbitrariedade: evite criar nomes descritivos, que sugerem o tipo de produto ou categoria. Eles são mais difíceis de registrar no INPI, pois podem ser considerados de uso comum dentro da sua categoria, e ainda limitam o crescimento e diversificação da empresa.
Associações positivas: o nome da marca deve evocar associações positivas que reforcem a essência do negócio. É importante considerar também as percepções negativas que o nome pode ter em diferentes contextos culturais.
Lembrança: um nome fácil de lembrar é sempre bom. Nomes curtos e significativos geralmente funcionam melhor, mas o mais importante é a memorabilidade.
Pronúncia: o nome deve ser fácil de falar, sem esforço. Isso facilita a comunicação e a memorização.
Sonoridade: o som do nome deve ser agradável. Evite palavras cacofônicas ou que possam ser mal interpretadas.
Proteção: registrar a marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) é essencial pra proteção legal e evitar uso indevido. Ao registrar uma marca no INPI, seu proprietário adquire proteção legal e direitos exclusivos sobre o nome, evitando que outras empresas utilizem o mesmo nome ou nomes semelhantes. Essa proteção é fundamental para a longevidade e a integridade da marca, contribuindo para o sucesso e a inovação no mercado.
Como vimos, o processo de naming envolve muito método, criatividade, pesquisa e ponderação. A escolha do nome é crucial pra uma identidade de marca forte e duradoura. Então, dedicar tempo e recursos nisso é fundamental pra evitar problemas e garantir o sucesso no mercado.
Se você está com a missão de criar o nome da sua marca, vale buscar a ajuda de uma equipe profissional, como as nossas super parceiras da Okta!
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Abraços e até breve :)
Esse conteúdo foi criado em parceria com:
Paula Rego | Sócia e Gerente de Projetos da Okta Studio.
Formada em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela UFRGS e Pós-Graduada em Neurociências e Comportamento pela PUCRS, Paula está no mundo da publicidade desde 2013. Mas ela não ficou apenas passando trabalho aqui no Brasil, também já atravessou oceanos e agarrou seu momento como gerente de comunicação na Índia.
Desde 2017, ela é sócia e a metade sabe-tudo da Okta, dividindo seu tempo entre organizar projetos e contar piadas de tiozão. Além tudo isso, ainda foi premiada no Brasil Design Award (BDA), na categoria Branding/Naming, em 2019.