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Audiodescrição para Redes Sociais: Por que e por onde começar?

Foto do escritor: Bluma HubBluma Hub

Atualizado: 29 de nov. de 2023



Aqui na Bluma a gente sempre trouxe (e não é segredo para ninguém) a importância da diversidade e da inclusão social.


Como uma empresa gerida só por mulheres, a gente se preocupa não só com a nossa estratégia nessa área, mas também com a dos nossos clientes. Aquece o nosso coraçãozinho ver como as empresas estão cada vez mais dispostas a discutir abertamente e a se posicionar em relação a temas como racismo, LGBTQIA+, feminismo, entre muitos outros.


Foi justamente por um pedido de um cliente nosso que veio a demanda de incluir audiodescrição nas redes sociais.


Nós nos deparamos, então, com inúmeras dúvidas sobre esse tema e decidimos nos aperfeiçoar mais não só para esse cliente, mas para as nossas redes e também para outras marcas que nos demandarem conteúdos mais inclusivos.

Bom, mas por onde começar? Quando a gente não sabe, temos que investir em pesquisa e formação. Identificamos um curso específico sobre audiodescrição para redes sociais criado pela Cris Kenne, especialista nesse assunto e foi aí que começamos essa experiência de aprendizado.


O curso, totalmente on-line em função da pandemia, reuniu pessoas das mais diversas áreas com esse mesmo objetivo: entender mais e poder incluir nas suas demandas de redes sociais. É claro que, como a própria Cris falou:


As empresas devem investir na contratação de uma pessoa com deficiência visual para trabalhar e revisar os conteúdos de audiodescrição, mas infelizmente essa ainda não é a realidade da maioria das agências pequenas. Então o quanto mais soubermos sobre o tema, mais inclusivos poderemos ser.

Só para que você entenda, para as grandes agências, as pessoas que trabalham com o tema são:


1 – Roteirista: uma pessoa vidente (ou normovisual).


2 - Consultor em Audiodescrição: uma pessoa com deficiência visual, que

estudou e domina as diretrizes em audiodescrição e que valida o roteiro.


3 – Narrador: responsável em gravar ou ler a audiodescrição.


Como não podemos contar com um consultor para as postagens em redes sociais, precisamos nos dedicar a realmente olhar, observar e pesquisar para que a descrição faça sentido.


Bom, então separamos algumas dicas e informações importantes que aprendemos com a Cris no curso:


1 - O nome do recurso é audiodescrição, que pode ser grafada como áudio-descrição ou audiodescrição. Você pode utilizar junto as hashtags nas


2 – Assim como a linguagem das redes sociais, a audiodescrição para o digital deve ser direta, objetiva e concisa.


3 – Descreva sempre do geral para o mais específico.


4 - Liste o que contribui para a construção da imagem e acrescente informações que facilitem o entendimento.


5 – Cuidado: não vale censurar ou colocar adjetivos sobre determinada pessoa ou situação. Você não deve supor, mas sim descrever aquilo que realmente está vendo.


6 - Para pessoas, comece de cima para baixo: cabelo, olhos, óculos, acessórios, roupa e sapatos. Descreva o que é mais importante.


7 - Fale sobre a localização dos elementos da imagem: parte superior esquerda; parte superior direita; no centro; parte inferior esquerda; parte inferior direita; rodapé, etc.


8 – Lembre-se: a audiodescrição não beneficia apenas as pessoas cegas ou com baixa visão, mas também idosos, pessoas com deficiência intelectual, dislexia ou daltônicos.


E para finalizar, se você tem ou trabalha numa agência digital e quer levar esse tema para os seus clientes, algumas dicas:


✅Pesquise iniciativas e mostre para os seus clientes o que está sendo feito nessa área por outras marcas;


✅Compartilhe criações de materiais e conteúdo de outras marcas e de outros clientes com eles;


✅Identifique, junto com os seus clientes, quais as causas que têm tudo a ver com a marca da empresa deles e fale abertamente sobre como implantar no dia a dia das mídias conteúdos sobre elas.


Sim, vamos inspirar cada vez mais marcas e pessoas pela inclusão social. E seguimos juntos!


PS: Esse conteúdo também vai estar à disposição no IGTV da Bluma, em formato de vídeo, para quem conferir por lá também.


PS do PS: A Cris também indica alguns perfis super bacanas para seguir nas redes sociais caso você se interesse mais pelo tema da inclusão: 👇


1 - Isadora Nascimento: @olharcotidiano_


2 - Fernanda Vicari: @fevicari


3 - Coletivo Feminista Helen Keller de Mulheres com Deficiência: @coletivohelenkelle


4 - Coletivo de artista e educadores: @somosgrao


5 - Mariana Rosa (jornalista e mão da Alice): @_marianarosa_01


6 - Rede PCD Bahia: @redepcdba


7 - Paloma – Ilustradora SP: @partes.art


8 - Laureane Lima Costa: @laureanelimacosta


E, por fim, para quem se interessou pelo curso, o insta da Cris é o @criskenne.



Tem alguma dúvida ou alguma sugestão do que a gente pode abordar sobre esse tema? Escreve pra gente, deixa seu comentário, manda e-mail, inbox, sinal de fumaça, etc. Estamos aqui para trocar e crescer juntos! 🙃



Equipe Bluma

@blumahub | contato@blumahub.com.br

 
 
 

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